Porque será mais fácil nos convencermos que estamos tristes, do que convencermo-nos que estamos felizes?
Serão os sinais dos tempos modernos?
9 comentários:
Anônimo
disse...
Não sei...pode ser um sinal de que não nos estão a dar a atenção que necessitamos. Por outro lado, é mais dificil lidar com a tristeza e por isso damos mais conta dela. Além disto, a felicidade é boa por ser feita de pequenos nadas, por ser um momento. Se fosse uma constante deixava de ser especial para se tornar banal. Beijos...
É muito mais dificil..., aliás para nos sentirmos tristes não precisamos de qualquer convencimento...o sentimento aparece e ... instala-se. sinais do Tempo? Talvez...
Um sentimento de tristeza é bem menos doloroso de "perder". Nunca ninguém fica mal por já estar triste. É um sentimento confortável porque não nos permite um estado de euforia do qual possamos descer em espiral caso aconteça alguma coisa. No fundo é um acordo tácito com as nossas almas. Mesmo que no fundo se sinta uma profunda esperança, é sempre mais fácil pensar que não há outra saída para além da tristeza. É um sentimento conhecido. Do mesmo modo, porque é que quando alguém termina uma relação connosco achamos que a culpa é nossa? É a maneira que o cérebro tem de lidar com as emoções. É muito mais fácil achar que a culpa foi nossa do que pensar que simplesmente não era para acontecer. O que dói é que tudo na vida tem uma certa lógica. Mesmo conhecer pessoas que depois nos deixam perdidos no caminho.
vivemos numa época em nos vendem aos pacotinhos a felicidade, pela publicidade, nos discursos comuns e não comuns. Convecemo-nos que a felicidade existe, mas ninguém sabe o que isso é. Vivemos a achar que os outros são felizes, que tudo que gira à nossa volta está feliz. Ainda ninguém provou isso, ainda ninguém definiu o que é a felicidade. Isso dá-nos a sensação de procura eterna, de espera eterna, porque acreditamos que a felicidade existe. Quanto mais nos convencemos disso, mais provável é o aparecimento da tristeza, esse sentimento de falta, perda, inveja. Penso que temos que desconstruir este conceito de felicidade, a sua existência só nos faz mais infelizes. Não será por acaso que no mundo dito desenvolvido, as depressões aumentam...
vivemos numa época em nos vendem aos pacotinhos a felicidade, pela publicidade, nos discursos comuns e não comuns. Convecemo-nos que a felicidade existe, mas ninguém sabe o que isso é. Vivemos a achar que os outros são felizes, que tudo que gira à nossa volta está feliz. Ainda ninguém provou isso, ainda ninguém definiu o que é a felicidade. Isso dá-nos a sensação de procura eterna, de espera eterna, porque acreditamos que a felicidade existe. Quanto mais nos convencemos disso, mais provável é o aparecimento da tristeza, esse sentimento de falta, perda, inveja. Penso que temos que desconstruir este conceito de felicidade, a sua existência só nos faz mais infelizes. Não será por acaso que no mundo dito desenvolvido, as depressões aumentam...
minha querida tulipa, é tudo uma questão de expectativas!
já alguem ouviu um porco dizer: - ESPERO que amanhã esteja bom tempo...para que possa tomar um relaxante banho de lama e tostar os meus ricos presuntos? APERTEM o cinto das expectactivas e sereis bem mais felizes...
Na minha perspectiva, porque habituamo-nos a acreditar que a felicidade deve ser PLENA. E o pleno nÃO existe. Portanto, mesmo quando partículas de felicidade nos batem à porta, continuamos a julgar que está porvir...
Concordo bastante com os três primeiros comentários e o penúltimo antes do meu, embora e pessoalmente no do t., na parte de acabar um relacionamento, ou no meu caso, simplesmente não conseguir desenvolver até ao estado que quero, não me culpo a mim, tenho noção que o mal é a resposta por ele dada do que realmente será.
Comentando eu a frase do post, eu tenho noção de quando estou feliz, acho que todos temos, claro, sentimo-nos bem. Só que talvez a tristeza nos "mexa" mais com o cérebro, na medida de estar sempre a pensar naquilo e como melhorar ou ultrapassar ou porque isto ou aquilo... E nos momentos de felicidade estamos bem, até porque estamos felizes quando estamos a fazer algo que gostamos e isso absorve-nos de qualquer tipo de auto-avaliação de estado de alma no momento. A tristeza, a mim por exemplo, dá-me muito para este tipo de manifestação, de escrevermos sobre ela a queixarmo-nos, e até faz transparecer que estamos deprimidos, e até estaremos naquele momento, tudo parece péssimo, porque aquilo que nos falta e faz ficar tristes era das coisas mais importantes naquele momento.
Ísis Osíris nasceu em 1974. Viagens. Mar. Paixão. O nome junta o Deus do Sol e a Deusa da Lua... o amor sublime! No entanto, o seu brilho é o da Deusa da Lua... e de mais algumas paixões
9 comentários:
Não sei...pode ser um sinal de que não nos estão a dar a atenção que necessitamos. Por outro lado, é mais dificil lidar com a tristeza e por isso damos mais conta dela. Além disto, a felicidade é boa por ser feita de pequenos nadas, por ser um momento. Se fosse uma constante deixava de ser especial para se tornar banal.
Beijos...
É muito mais dificil..., aliás para nos sentirmos tristes não precisamos de qualquer convencimento...o sentimento aparece e ... instala-se. sinais do Tempo? Talvez...
... ou direito adquirido?
Um sentimento de tristeza é bem menos doloroso de "perder". Nunca ninguém fica mal por já estar triste. É um sentimento confortável porque não nos permite um estado de euforia do qual possamos descer em espiral caso aconteça alguma coisa. No fundo é um acordo tácito com as nossas almas. Mesmo que no fundo se sinta uma profunda esperança, é sempre mais fácil pensar que não há outra saída para além da tristeza. É um sentimento conhecido. Do mesmo modo, porque é que quando alguém termina uma relação connosco achamos que a culpa é nossa? É a maneira que o cérebro tem de lidar com as emoções. É muito mais fácil achar que a culpa foi nossa do que pensar que simplesmente não era para acontecer. O que dói é que tudo na vida tem uma certa lógica. Mesmo conhecer pessoas que depois nos deixam perdidos no caminho.
vivemos numa época em nos vendem aos pacotinhos a felicidade, pela publicidade, nos discursos comuns e não comuns. Convecemo-nos que a felicidade existe, mas ninguém sabe o que isso é. Vivemos a achar que os outros são felizes, que tudo que gira à nossa volta está feliz. Ainda ninguém provou isso, ainda ninguém definiu o que é a felicidade. Isso dá-nos a sensação de procura eterna, de espera eterna, porque acreditamos que a felicidade existe. Quanto mais nos convencemos disso, mais provável é o aparecimento da tristeza, esse sentimento de falta, perda, inveja. Penso que temos que desconstruir este conceito de felicidade, a sua existência só nos faz mais infelizes. Não será por acaso que no mundo dito desenvolvido, as depressões aumentam...
vivemos numa época em nos vendem aos pacotinhos a felicidade, pela publicidade, nos discursos comuns e não comuns. Convecemo-nos que a felicidade existe, mas ninguém sabe o que isso é. Vivemos a achar que os outros são felizes, que tudo que gira à nossa volta está feliz. Ainda ninguém provou isso, ainda ninguém definiu o que é a felicidade. Isso dá-nos a sensação de procura eterna, de espera eterna, porque acreditamos que a felicidade existe. Quanto mais nos convencemos disso, mais provável é o aparecimento da tristeza, esse sentimento de falta, perda, inveja. Penso que temos que desconstruir este conceito de felicidade, a sua existência só nos faz mais infelizes. Não será por acaso que no mundo dito desenvolvido, as depressões aumentam...
concordo muito com o que diz o t.
minha querida tulipa, é tudo uma questão de expectativas!
já alguem ouviu um porco dizer: - ESPERO que amanhã esteja bom tempo...para que possa tomar um relaxante banho de lama e tostar os meus ricos presuntos? APERTEM o cinto das expectactivas e sereis bem mais felizes...
tulipa, achas que preciso de assinar?
Na minha perspectiva, porque habituamo-nos a acreditar que a felicidade deve ser PLENA. E o pleno nÃO existe. Portanto, mesmo quando partículas de felicidade nos batem à porta, continuamos a julgar que está porvir...
Concordo bastante com os três primeiros comentários e o penúltimo antes do meu, embora e pessoalmente no do t., na parte de acabar um relacionamento, ou no meu caso, simplesmente não conseguir desenvolver até ao estado que quero, não me culpo a mim, tenho noção que o mal é a resposta por ele dada do que realmente será.
Comentando eu a frase do post, eu tenho noção de quando estou feliz, acho que todos temos, claro, sentimo-nos bem. Só que talvez a tristeza nos "mexa" mais com o cérebro, na medida de estar sempre a pensar naquilo e como melhorar ou ultrapassar ou porque isto ou aquilo...
E nos momentos de felicidade estamos bem, até porque estamos felizes quando estamos a fazer algo que gostamos e isso absorve-nos de qualquer tipo de auto-avaliação de estado de alma no momento.
A tristeza, a mim por exemplo, dá-me muito para este tipo de manifestação, de escrevermos sobre ela a queixarmo-nos, e até faz transparecer que estamos deprimidos, e até estaremos naquele momento, tudo parece péssimo, porque aquilo que nos falta e faz ficar tristes era das coisas mais importantes naquele momento.
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