terça-feira, 7 de abril de 2009

Porque é que parece não existir forma de construir sem desconstruir primeiro?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

"Para esquecer uma pessoa não há vias rápidas, não há suplentes, não há calmantes, ilhas nas caraíbas, livros de poesia - só há lembrança, dor e lentidão, com uns breves intervalos pelo meio para retomar o fôlego"
- Miguel Esteves Cardoso (Não tenho a referência completa)

Este fim de semana caíram as pétalas das minhas tulipas.

sábado, 4 de abril de 2009

liberdade vs desamparo

A liberdade pode ser uma coisa interessante. Passamos o tempo a desejar tê-la e quando percebemos que ela nos persegue, damos conta que ocupa demasiado espaço vazio e nos deixa desamparados. E depois desatamos a querer uma âncora. Desejamos livremente uma âncora que nos segure e nos prenda a um lugar quase sem nos preocuparmos qual é esse lugar. Desejamos prender-nos a alguma coisa que dependa igualmente de nós para, encontrar o equílibrio quase perfeito entre duas pessoas. Outras vezes, procuramos uma âncora profissional para sentirmos que pertencemos a algum lugar ou a alguém. É sempre a fugir da liberdade sombria que nos deixa ir para todo o lado, que nos deixa conhecer todas as pessoas que desejarmos e que nunca nos faz perguntas sobre quem somos ou o que procuramos na vida. Deixa-nos ir. Não é mau ir, nem tão pouco ficar. Não é mau ter liberdade de escolha. O problema está em parecer que a liberdade é a outra face do comprometimento. E sem esse comprometimento estamos desamparados. A escolha de querermos uma âncora para nos compremetermos é liberdade. Não percebo porque é que normalmente acham que não. Há 19 anos atrás, em 1990 eu escrevia, "Ser livre e presa quando quiser(...)" a falar sobre o meu sorriso e, parece que ainda não encontrei este equílibrio tão desejado. Mas amanhã é outro dia, não é?

 
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