quinta-feira, 11 de junho de 2009

Parece-me que não consigo alimentar tanto blog. As tulipas por vezes ficam apenas debaixo da terra até florirem no ano seguinte. Como as da minha varanda que estão escondidas no vaso que as alimenta. Para me encontrar agora, procurem no www.viagensfaladas.blogspot.com ou como Ísis outra vez nos Caracois da marina a tentar falar-vos do que vou lendo!
Um beijo para quem passa por aqui... Estou a caminho do meu vaso. Da minha terra.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Porque é que parece não existir forma de construir sem desconstruir primeiro?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

"Para esquecer uma pessoa não há vias rápidas, não há suplentes, não há calmantes, ilhas nas caraíbas, livros de poesia - só há lembrança, dor e lentidão, com uns breves intervalos pelo meio para retomar o fôlego"
- Miguel Esteves Cardoso (Não tenho a referência completa)

Este fim de semana caíram as pétalas das minhas tulipas.

sábado, 4 de abril de 2009

liberdade vs desamparo

A liberdade pode ser uma coisa interessante. Passamos o tempo a desejar tê-la e quando percebemos que ela nos persegue, damos conta que ocupa demasiado espaço vazio e nos deixa desamparados. E depois desatamos a querer uma âncora. Desejamos livremente uma âncora que nos segure e nos prenda a um lugar quase sem nos preocuparmos qual é esse lugar. Desejamos prender-nos a alguma coisa que dependa igualmente de nós para, encontrar o equílibrio quase perfeito entre duas pessoas. Outras vezes, procuramos uma âncora profissional para sentirmos que pertencemos a algum lugar ou a alguém. É sempre a fugir da liberdade sombria que nos deixa ir para todo o lado, que nos deixa conhecer todas as pessoas que desejarmos e que nunca nos faz perguntas sobre quem somos ou o que procuramos na vida. Deixa-nos ir. Não é mau ir, nem tão pouco ficar. Não é mau ter liberdade de escolha. O problema está em parecer que a liberdade é a outra face do comprometimento. E sem esse comprometimento estamos desamparados. A escolha de querermos uma âncora para nos compremetermos é liberdade. Não percebo porque é que normalmente acham que não. Há 19 anos atrás, em 1990 eu escrevia, "Ser livre e presa quando quiser(...)" a falar sobre o meu sorriso e, parece que ainda não encontrei este equílibrio tão desejado. Mas amanhã é outro dia, não é?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

2 ª feira.
Sinto um ligeiro aperto no peito.
Não é um buraco fisico.
Parece-me de outra índole.
A televisão deu um estouro no fim de semana.
O telemóvel funciona intermitentemente.
O leitor de cds deu o último suspiro.
Mas o meu buraco não encontra as causas nestas avarias.
É um buraco provocado pela dor dos olhos dos outros.
Por não saber dizer nada.
Por pensar em coisa alguma.
Ainda é 2 ª feira, dia 9.
E amanhã, será que ainda cá estamos?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Semeias ventos e colhes tempestades

"De: Fernanda Soares [mailto:xx@xxx] Enviada: segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009 16:52Para: mv'Assunto: RE:

De: mv [mailto:XXXX] Enviada: quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2006 16:34Para: Fernanda SoaresAssunto:"

Ainda dizem que semear não dá frutos? Recebi esta semana uma resposta a um email que enviei há 3 anos. Ofereci um artigo para uma revista. Pediram-no agora.
Pergunto-me:
Será que há 3 anos era muito inovador? É que para mim é um tema menos interessante.
Faz-me lembrar que a paciência é uma virtude.

A vaca

de Camilo Cruz
Tenho lido muito, mas escrito pouco. Na realidade acho que tenho lido pouco sobre coisas que valham a pena escrever. E se resolvi escrever sobre este livro, é só para que os meus amigos saibam porque adoptei a terminologia "Vaca" para as amarras que prendemos ao que é velho e se transformou na nossa área de conforto.
Eu tenho algumas vacas. E tu? sabes quais são as tuas vacas? Quem as vai matar?

 
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