terça-feira, 24 de abril de 2007

Porque será mais fácil nos convencermos que estamos tristes, do que convencermo-nos que estamos felizes?
Serão os sinais dos tempos modernos?

segunda-feira, 23 de abril de 2007

António Variações

Nao consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra nao chegar tarde
Nao sei de que é que eu fujo
Sera desta solidao
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mao
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfacao
Nao consigo compreender
Sempre esta sensacao
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou
Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou

domingo, 22 de abril de 2007

Jay Jay Johanson

Neste caso, o melhor elogio que lhe posso fazer é:

"Ele até podia ser impotente, desde que me cantasse ao ouvido..."
Ouvi-lo cantar, com aquela voz forte, sempre com um sorriso nos lábios é um bálsamo para os olhos e para a alma. Foi assim, com pouca gente na Indústria, que ele nos presenteou com um concerto. Acompanhado com um piano e alguns sons gravados no computador. Mas sempre com a sua voz a encher a sala meio cheia. Com a sua presença calma e simpática. Presenteou-nos com músicas extra que procurou no seu computador por já não estarem no alinhamento e fez publicidade para o seu próximo concerto, desta vez com músicos.
Vim embora com o retrato de vários amores no ouvido e a saudade de...

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Um Funeral: O luto.

Tive uma piriquita durante 4 anos e meio. Agora morreu.

Como passava muito tempo sozinha em casa, resolvi levá-la para o meu local de trabalho. Ficou lá. Uns dias fazia mais barulho e faziam queixa dela. Outras ficava só ali a olhar. Mas nunca a deixei fugir para fora da gaiola, porque achei que não saberia viver em liberdade. Também nunca lhe arranjei um companheiro de cativeiro. Até ontem...

Ontem trouxe um piriquito verde para fazer companhia à piriquita azul. Deram umas bicadas quando os juntei. E deixei-os a passar a noite.

Hoje ia alegre para ver se a piriquita estava feliz por finalmente ter companhia. E a piriquita jazia no fundo da gaiola. Acho que o coração pequenino parou de bater quando finalmente conheceu o amor verdadeiro. Não sobreviveu à emoção da companhia. Já não estava sozinha em cativeiro. Finalmente tinha conhecido a companhia.

Tive pena de lhe ter trazido companhia quando já não tinha o coração forte.

Morreu a piriquita azul... Só me correu uma lágrima. E depois um sorriso porque tinha conhecido o amor antes de morrer.

domingo, 15 de abril de 2007

cocorosie:

dia 14 de Abril
na Aula Magna

Na brincadeira disse:
- "Avalio os concertos pelo número de lágrimas que me provocam".
O concerto das irmãs Coco Rosie foi lindo. Uma delas é uma pequena fada em palco que canta ópera, enquanto a outra tem uma voz especial num corpo masculino. As duas fazem uma combinação de perfeita harmonia entre os vários sons que compõem as suas músicas. Bastou começar a primeira música para entrar noutra dimensão, noutro mundo... Bastou a música para me ajudar a sonhar, para percorrer novos caminhos e imaginar novas formas de andar. É isto que aprecio num concerto. É por isto que agradeço aos artistas que me proporcionam estes momentos. É por isto que nunca me canço de ir atrás de um ou outro espectáculo que tenho a certeza que me irá transportar até um cometa perto da lua.
Coco Rosie.
A fixar algumas das fotografias mentais que tirei entre as 22:30 e as 00:30.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Os trinta...

Ouvi uma frase que me fez pensar e ter vontade de escrever sobre ela:
"Olhei para o meu futuro e não vislumbrei nada!"
E isto fez-me pensar em conversas que tenho tido com algumas pessoas. Algumas pessoas com idades mais ou menos como a minha. Nos trintas. Pessoas que atravessam crises semelhantes. Ou que não vislumbram o futuro ou que não sabem o que querem vislumbrar. Sinto como que uma crise de identidade. Pessoas que não se sentem ainda realizadas profissionalmente, nem pessoalmente. Pessoas que têm medo de estar atrasadas em relação ao que era suposto.
Quando olho para o meu futuro, não tenho a certeza se vislumbro alguma coisa. Já tive muitos sonhos e quanto mais o tempo passa, parece que menos são possíveis.
Parece que preciso de parar para captar novos sonhos. Adaptar-me aos que não são possíveis. Conhecer novos. Fazê-los.
Tenho estado parada desde então para me adaptar a um patamar diferente.
- Os trinta dos sonhos que ainda não realizaram.
- Os trinta dos novos sonhos.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

A luz aparece quando menos se espera


Passou-se qualquer coisa.
Não sei bem o que se passou.

Sou incapaz de escrever mais de quatro linhas.
Não me sinto capaz de escrever.

O que se passou?

Abriu a época das caminhadas pelo Parque da Cidade.
Custou...
Mas finalmente chegou!
A ver se consigo oxigenar o cérebro.

 
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