domingo, 11 de fevereiro de 2007

Lindo!

Uma família à beira de um ataque de nervos

Um filme absolutamente imperdível. Como é que num drama se chora de tanto rir? Eu chorei a rir. Não conseguia parar de rir. E isso não é uma coisa comum, nem tão pouco fácil. Não rio assim tanto quanto isso nos filmes que vejo. Choro com mais facilidade nos filmes, contudo este puxou um riso misturado com ternura e magia.

Uma família tão desajustada quanto algumas que conheço. E a constatação de que é nos limites que percebemos algumas das coisas mais importantes que nos rodeiam. Um forte sentido crítico ao sonho americano.

Uma história de chorar que nos faz rir muito!

3 comentários:

Woman Once a Bird disse...

Gosto mais deste template. Está com mais ar de Túlipa. ;)

bonifaceo disse...

Acabei de escrever sobre esse filme porque fui vê-lo do sábado.
A apreciação pessoal é que não foi bem a mesma, talvez porque não era aquilo que queria ver.
Mas achei um filme bem feito, com piada, personagens bem construidas e a história bem original, mas pronto...

CLIP/Diário de Aveiro disse...

Hello:) Tulipa que mais brilhou na Casa da Música/Clubbing com WhoMadeWho!!!

Tamém gostei desta obra, que vi no final de Outubro e, na altura, escrevi sobre ela na publicação onde trabalho. Eis a minha review...

BJs:)
StrokeMeUpBeforeIFall

SONHOS DISFUNCIONAIS
Ouvimos durante a vida que devemos «perseguir os sonhos», acreditar em nós próprios para que tudo seja possível. Se este lado da vida nem sempre os objectivos são concretizáveis, há outro que é indesmentível. Não que tenha relação directa com a ideia inicial deste texto, mas porque está subjacente à obra «Little Miss Sunshine», ou seja, a família (biológica) ninguém escolhe. Depois, cada família sua sentença ou, se preferirmos, uma realidade única com semelhanças com outros lares.
Neste filme, que não teve grandes apoios financeiros, ainda para mais os seus autores têm mostrado trabalho, principalmente, na área dos telediscos e documentários de música (R.E.M., Red Hot Chili Peppers, Smashing Pumpkins», etc), a família é o que mais conta. No meio do turbilhão de acontecimentos e nas particularidades idealistas de cada personagem, o espectador descobre que sonhar é importante, mas a ajuda-conselho dos que nos são mais íntimos é, em determinados momentos, essencial. Assim sendo, quando o sexteto central do enredo parte em direcção a Califórnia para levar a filha mais nova a um concurso de talentos, somos confrontados com uma comédia que tem situações bizarras que nos remetem para outras famílias disfuncionais da Sétima Arte. «Royal Tennebaums» de Wes Anderson, com as devidas comparações, é um dos exemplos que nos apraz lembrar.
«Little Miss Sunshine» é, como diria alguém num destes dias, uma fita/um road-movie que tem o poder de fazer chorar e rir ao mesmo tempo. Há sonhos assim…

 
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